Uma pitada de estrelas surgiu no infinito
A hora está marcada no ponteiro
De mãos dadas iniciamos o rito
O riacho toca a música cristalina
A minha alma fica completamente nua
O espelho d'água é a porta fina
Que me liga profundamente à lua
Banhado pela suave luz esbranquiçada
Levanto minhas mãos ao céu
Respiro vagarosamente a era passada
Enquanto ultrapasso cada fino véu
A fresca brisa noturna me eleva
Meus pés aos poucos deixam o chão
Minha eterna nostalgia me leva
Aonde meu sofrimento nunca é vão
Flutuando devagar sobre a floresta
Ouço o horizonte me chamando
Minha sede de descobrir é honesta
Do desconhecido vou me aproximando
Nenhum comentário:
Postar um comentário